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REC’n’Play transforma Recife Antigo em Vila de Inovação

De 28 de novembro de 2017 Sem comentários

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Imagine uma grande vila de inovação. Onde conhecimento, criatividade e talento se encontram ao mesmo tempo. É assim que o Bairro do Recife ficará de quinta-feira a domingo (30/11 a 03/12) durante o primeiro festival de experiências digitais, REC’n’Play. Realizado pelo Porto Digital, Ampla Comunicação e o Grupo Duca, o evento contará com sete temas centrais (trilhas): tecnologia da informação, internet das coisas, design, games, fotografia, eSports e música que contarão com eventos simultâneos e sequenciais, entre palestras, oficinas, apresentações e mostra de cases de sucesso. O modelo da programação foi apresentado na última terça-feira, 28/11, junto com a grade completa dos palcos. O festival também tem o patrocínio da Prefeitura da Cidade do Recife e Governo de Pernambuco (Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer – Seturel e Empetur), Elcoma Networks, Smart Networks Dronak e Accenture e apoio é do Sebrae em Pernambuco.

O termo trilha traz uma dimensão conceitual para o festival, implicando na interação entre atividades no campo da educação, que podem se desdobrar em puro entretenimento e que podem, mais adiante, se converter em negócios. Cada trilha está sob responsabilidade de um curador. Os curadores compõem um time formado por pessoas que estão no mercado, na esfera pública ou privada, desenvolvendo serviços de grande impacto em seu segmento. “Não temos a ambição de formular sozinhos todas as questões abordadas pelo festival. Por essa razão, identificamos e mobilizamos parceiros para que eles atuem como curadores do REC’n’Play”, explica Francisco Saboya, presidente do Porto Digital. “Assim, vamos trabalhar as mais diversas áreas, entre elas, games, cidades sustentáveis e inteligentes, robótica e internet das coisas. Todas divididas em trilhas”, completa.

O REC’n’Play terá como foco a criação de um ambiente para negócios. Na trilha de tecnologia da informação, por exemplo, as startups serão o foco de discussões acerca de propriedade digital, administração de pequenos negócios, além dos benefícios da tecnologia nesse tipo de negócio. Já a o segmento de internet das coisas (IoT) discutirá seus benefícios e potencial dentro da economia brasileira.

O universo de games também tem espaço garantido dentro do festival. Serão duas trilhas destinadas exclusivamente a discutir o assunto e o mercado brasileiro e internacional dos jogos eletrônicos, além de uma parte especifica para os eSports, especial de profissionalização dos campeonatos de games, que vem ganhando cada vez mais espaço no mundo dos negócios. Na trilha de música, que contará com diversas apresentações, entre elas Tagore na abertura do evento, os games voltam como nicho de mercado na criação de trilhas para os jogos.

A ideia do Porto Digital em promover o REC’n’Play foi dar ao ecossistema local e ao Recife um evento de grande porte que dialogue com a cidade, em um ambiente onde a inovação e o empreendedorismo andam juntos com a arte, a cultura, a ciência e a tecnologia. “Não temos a ambição de formular sozinhos todas as questões abordadas pelo festival. Por essa razão, identificamos e mobilizamos parceiros para que eles atuem como curadores do REC’n’Play”, explica Francisco Saboya, presidente do Porto Digital. “Assim, vamos trabalhar as mais diversas áreas, entre elas, games, cidades sustentáveis e inteligentes, robótica e internet das coisas. Todas divididas em trilhas”, completa.

Saiba mais sobre as trilhas

Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC)– Unir negócios e inovação. É essa a proposta da trilha gerenciada por Alcides Pires, da Softex, e Luiz Fernando Gomes, da Lotebox e Manguez.al. Para chegar a uma programação relevante e interessante para todos, os empresários decidiram juntar as forças do setor de tecnologia da cidade reunindo o que há de melhor no Porto Digital e na cidade do Recife como um todo. Assim, o conteúdo da trilha focará nas tecnologias em alta no mercado, entre elas, a realidade virtual (VR), realidade aumentada (AR), inteligência artificial (AI), fintech (finanças e tecnologia) e segurança; áreas que estão crescendo bastante em nível global. Setores em expansão nos negócios, como o empreendedorismo feminino, também serão contemplados.
Na programação, o uso e o desenvolvimento das tecnologias serão diretamente ligados ao contexto dos negócios. Segundo os curadores da trilha, a cultura empreendedora digital na cidade está bastante difundida. Então, por que não juntar o melhor dos dois mundos: as tecnologias em alta no mercado e as possibilidades de negócios por trás dessas tecnologias? Um dos pontos altos da programação, inclusive, é a presença de líderes de comunidades empreendedoras, como da aceleradora americana Techstars (pela primeira vez no Nordeste), representantes de comunidades e de startups, além de empreendedores do Nordeste em geral. A presença desses líderes reforça a importância da maturidade do ecossistema, o que tem reflexo direto tanto na qualidade dos negócios individuais quanto nos resultados que a comunidade tem como um todo.

Especialmente no setor de TIC, a troca de informações e experiências pode ser muito benéfica para o Estado, já que Pernambuco conta com um conjunto relevante de empresas nascentes, as chamadas startups, e com um grande conjunto de empresas maduras. Assim, o intercâmbio entre os grupos se torna ainda mais interessante e também por isso a programação da trilha foi montada de forma a possibilitar encontros e gerar oportunidades para as empresas aprenderem algo novo.

“Temos planos de trazer representantes de grandes bancos nacionais que estão atentos à área de tecnologia para o mercado financeiro. Queremos que eles venham trocar experiências, apresentar o que sabem e conhecer o que temos feito por aqui. Esse meio-campo entre ensinar e aprender é o grande espírito do festival”, diz Luiz Fernando Gomes.

A trilha ainda terá programas específicos para o desenvolvimento de negócios, como uma exposição para mostrar ao mercado consumidor as tecnologias que estão sendo feitas em Pernambuco. “Queremos que os consumidores de tecnologia conheçam como isso pode ajudá-los a dar novos passos na transformação digital, ou seja, colocar seu negócio no novo mundo, adotar tecnologias já consolidadas, melhorar a produtividade e a sua posição no mercado… Enfim, fazer mais, melhor e mais rápido”, explica Alcides Pires.

IoT (internet das coisas), Fabricação Digital e Robótica – Com curadoria de Marcello Bressan, a trilha tem como proposta mostrar que para a inovação ser completa precisa envolver gente, negócio e tecnologia, unindo conhecimento acadêmico a noções de mercado. Por isso, a programação será composta por palestras, workshops, oficinas e mesas redondas divididas com equilíbrio entre acadêmicos de grandes instituições e parceiros de destaque na área de IoT (Internet of Things). Entre os temas abordados na programação, destacam-se a internet das coisas e suas aplicações, robótica e projetos de cidades inteligentes (que pretende mudar a forma como os habitantes se relacionam com as cidades, como o projeto PlayTown) com intervenções lúdicas.
A programação ainda abrirá espaço para que as pessoas conheçam o C.E.S.A.R. Não sua estrutura em si, mas o universo da instituição. E, em análise, está a possibilidade de promover uma “biblioteca de especialistas”, onde as pessoas teriam acesso a especialistas de diversas áreas, como, por exemplo, robótica, inteligência artificial e design, com um tempo reservado para conversar com os profissionais sobre a área, pedindo orientações, sem custos, de uma forma leve e interessante. A intenção é que a partir dessas conversas surjam novos projetos e startups.

Também será realizado um speedmatching inspirado no mecanismo do speeddating. Nele, investidores e empresas poderiam conversar a sós, durante alguns minutos, com profissionais e estudantes da área, até ser preciso trocar de lugar e iniciar uma nova conversa, promovendo a interação.

Segundo Marcello, o resultado deve ser um acesso balanceado às informações para todos dentro do contexto do festival. “Queremos que as pessoas saiam, por exemplo, de um programa de música ou fotografia e consigam aproveitar também essa parte de novas tecnologias, uma área com imensa interdisciplinaridade. Eu acredito, inclusive, que nos próximos 20 anos vai ser muito difícil você conseguir pensar em música, por exemplo, sem pensar nos novos suportes que podem surgir graças à internet das coisas”, explica o curador.

Assim, a programação foi pensada para conectar todos através da tecnologia, colocando as pessoas no centro das aplicações.

Design – Segundo Dui Aguiar, curador da trilha, a parte de design foi desenvolvida para contextualizar o momento em que a área vive e para onde se encaminha, mostrando que Pernambuco, atualmente, possui uma capacidade criativa enorme, com grandes atuações em ilustração, moda e identidade visual, por exemplo, mas que ainda necessita encarar o design como uma ferramenta de negócios.
Pretende-se que a programação trabalhe toda a jornada do design, desde a elaboração, passando pela criação e indo até a venda, com reforço no quesito de educação mercadológica e da economia criativa, segmento que abre possibilidades de interação com diversas outras áreas, como música, fotografia e cinema. Nesse quesito, haverá, inclusive, uma oficina voltada exclusivamente à criação de pôster para cinema, um expoente em crescimento no mercado nacional.

Entre os palestrantes estarão profissionais locais, de fora da cidade e também nordestinos que saíram do estado e estão virando nomes fortes no país e no exterior.

“A soma desse mix vai fazer a coisa acontecer de forma bem interessante. Queremos fomentar a inovação através do design objetivo. Aqui temos uma capacidade criativa enorme, mas ainda precisamos melhorar a capacidade de gestão, que é o pilar principal para fazer as coisas acontecerem. Queremos que a programação atinja um público bem amplo, envolvendo estudantes, profissionais e empreendedores”, explica Dui.

Desenvolvimento de Games– Em Pernambuco, o cenário atual de desenvolvimento de jogos revela que há uma grande quantidade de cursos de formação específicos para games, tanto na parte artística, como na programação e design. Mas quando os estudantes se formam, esbarram em um mercado enxuto, com poucas contratações e poucos empreendedores. “Temos muita gente que estuda e pouca gente que contrata. Assim, a maioria se frustra com o mercado e desiste da área. Não adianta formar e não abrir novas empresas. É isso o que vem acontecendo com o Recife e é essa realidade que queremos mudar”, explica o curador da trilha, Danilo Freire, com ampla experiência na prestação de serviços para empresas de jogos.
Por conta do contexto local, a programação foi montada com o objetivo de desenvolver nos participantes o censo de empreendedorismo, fomentando o mercado de jogos como um todo. Para isso, desenvolvedores com experiência nacional foram convidados para dar palestras e workshops, educando o público para não apenas fazer os jogos, mas também a vendê-los e fazer negócios.

A trilha começará com programas voltados para a parte educacional, com workshops e treinamentos, fortalecendo o conhecimento do público ou servindo como uma iniciação aos interessados na área, e será finalizada com uma grande Game Jam, modelo de evento fundamental para a indústria e cultura de desenvolvimento de jogos.

Dentro da programação, o Porto Mídia Game Jam durará aproximadamente 40 horas, sendo realizado num final de semana, com produção ininterrupta. A ideia é que cada participante, com seu computador, coloque em prática o conhecimento adquirido antes e durante o festival, o aplicando em conjunto com outras pessoas e, também, recebendo orientações sobre desenvolvimento e mercado. “O evento é uma oportunidade única de networking. Desde março, o Porto Mídia vem estudando formas de aproximar a comunidade de desenvolvedores de Pernambuco e o REC’n’Play é a ocasião perfeita. Com a Game Jam, todos devem sair com um produto pronto. Isso finalizará a meta da trilha, que é atuar em todas as etapas: educação, treinamento, desenvolvimento, execução e publicação no mercado. A união é necessária para o crescimento da comunidade”.

Games: E-sports– A Noord, startup que tem como função prover e promover experiências dentro do mercado de e-sports, assina a programação da trilha. Para entender os eventos programados para o REC’n’Play é preciso que o público compreenda que, apesar de estar inserido no mercado de games, o segmento difere do conceito geral dos jogos. O e-sport, ou esporte eletrônico, possui a mesma estrutura, conceitos e padrões de um esporte convencional, inclusive com classe amadora, profissionais, treinadores, treinamentos, patrocinadores e salários. É uma profissão, não envolve apenas diversão. É nisso que se baseia o esporte eletrônico.
Apesar de ser cada vez mais popular no Brasil, o mercado ainda carece de maturidade e é isso o que a programação da trilha tem como proposta para o festival. “Queremos abordar o tema, discutir assuntos com players que compõem o mercado. Queremos trazer conhecimento para o mercado local, mostrando como funciona a experiência de jogar e de ser um jogador que vive do mercado de e-sports”, explica Pablo Rangel, curador da trilha ao lado de Gabriel Anceles.

Como parte da experiência que a trilha quer promover, a programação contará com jogadores profissionais que terão a tarefa de passar informações para os que sonham com esse caminho profissional. Também haverá técnicos de times explicando como funciona a rotina de treinamento e de gerenciamento dos jogadores e palestras sobre gerenciamento de carreiras com a presença de representantes das famílias de alguns jogadores. “É importante que as famílias se aproximem desse universo. É comum ver jovens interessados nessa carreira, mas os familiares ainda encaram a área com certa desconfiança. É importante que haja troca de experiências entre jogadores, jovens interessados e as famílias. Tudo dentro do e-sports se assemelha muito ao que é visto nos esportes tradicionais. É bom que os familiares entendam que isso pode, realmente, ser uma profissão”, diz Gabriel Anceles.

A programação abordará pelo menos os cinco principais jogos que compõem o mercado atualmente, que são: League of Legends (LOL), Dota, Counter-Strike (CS), Fifa e Hearthstone, este último um jogo novo, que mistura cards e estratégia e que vem conquistando muitos fãs.

Para fazer a alegria do público, a Noord pretende acrescentar na trilha uma batalha entre dois grandes times de LOL. Os adversários ainda estão em definição, mas os nomes estão entre PainGaming, Keyd Stars e INTZ.

Fotografia– Com curadoria do fotógrafo Chico Barros, o grande mote dessa trilha é a inclusão social e a utilização do espaço público. Durante o REC’n’Play, moradores da comunidade do Pilar, por exemplo, participarão de workshops e poderão praticar o conhecimento adquirido auxiliando a cobertura fotográfica dos eventos do festival.
A trilha de fotografia incluirá também momentos voltados para os negócios, com a realização de workshops, palestras e oficinas. Nesse sentido, um dos destaques da programação é a promoção das galerias virtuais, um negócio que está em expansão no mundo, com diversos circuitos internacionais, o que inclui vendas, premiações e exposições, mas que ainda é pouco explorado em Pernambuco. Quem falará sobre o tema dentro da trilha de fotografia é o pernambucano Jackson Carvalho, que há anos participa e estuda o segmento. Outro nome de destaque dentro da programação é o do fotógrafo paraense Rogério Assis.

A trilha também abordará o mercado fotográfico de impressão, terá uma oficina de retratos, ensinará como apresentar e armazenar corretamente os arquivos digitais para evitar danos ou mesmo perdas, ensinará o procedimento para inscrição em editais, entre outras coisas. “São oficinas em que cabe todo mundo. Os temas são diversos”, explica Chico Barros.

Na interação com os espaços públicos, haverá uma troca entre a fotografia e as tecnologias de realidade aumentada e realidade virtual pelas ruas do Recife Antigo, tudo feito através de smartphones.

Música– A trilha trabalhará o conceito de música associada a novos negócios. Entre os destaques está um sistema de assinatura musical, semelhante ao Netflix, com venda de vinil e outros recursos do mercado da música que as pessoas julgam ter desaparecido, mas que ainda formam um nicho relevante. Além disso, a programação abordará as novas plataformas online, que mudaram não apenas os festivais, mas a forma como se faz música e como as bandas se promovem. Haverá também palestras específicas sobre divulgação e posicionamento no mercado.
“Ainda temos pessoas que só se preocupam com o talento musical e deixam de lado o posicionamento como banda e como marca. Na trilha, isso será contemplado em mesas redondas, workshops e debates”, explica Paulo André Pires, curador do evento ao lado de Rodolpho Moreira.

Temas como a funcionalidade da música, circulação, estética, desenho de capas de discos, formas de sintetizar o som eletrônico e todo o procedimento, da composição à mixagem, também farão parte da programação. “O que as bandas procuram hoje é a circulação, é estar nos grandes festivais e conferências do mundo. Isso passa, principalmente, pela qualidade musical, mas também por todos esses outros aspectos, que comumente são subestimados. Nosso objetivo é que a trilha seja o mais abrangente possível. Queremos ver a construção de novos negócios, e o fomento à música é a raiz de tudo isso”, completa André.

Outro destaque da programação é o debate sobre os circuitos globais da música – e análise dos grandes eventos que acontecem ao redor do mundo, como o Womex (Europa, baseado em Berlim), SXSW (Texas), Roskilde (Dinamarca) – com a presença de pessoas que estiveram nessas andanças. No Brasil, a BME (Brasil Music Exchange) é quem tem melhor entendimento da exportação da música brasileira e marcará presença no REC’n’Play junto com Paulo André Pires, do Abril pro Rock, que tem inúmeras viagens e turnês no currículo.

Entre os nomes já confirmados na programação estão os pernambucanos Alcides Burn, KinNoise e o alagoano Cristiano Suarez, todos designers nordestinos responsáveis por capas de disco e demais trabalhos para bandas e festivais internacionais.

“A música está entre as principais indústrias que tiveram seu modelo de negócios realmente alterado com a tecnologia. A trilha pretende trazer esse debate ao mesmo tempo em que promove as bandas locais com apresentações no evento”, diz Rodolpho.

Ações da PCR

MEIO AMBIENTE

Na quinta-feira (30), às 11h, na sede do Porto Digital (rua do Apolo, 235), a Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (SDSMA) lança o Desafio EcoRecife 4.0, concurso para games ambientais que, este ano, terá o tema “Mudanças Climáticas”. O objetivo é transformar a tecnologia em mais um aliado no processo de educação ambiental e no desenvolvimento da consciência ecológica. Ao todo, os três melhores colocados do certame receberão R$ 40 mil, sendo R$ 20 mil para o primeiro lugar, R$ 12 mil para o segundo e R$ 8 mil para o terceiro, com recursos do Fundo Municipal do Meio Ambiente.

As inscrições poderão ser feitas a partir do lançamento, pelo site www.recife.pe.gov.br/desafioecorecife. Os jogos vencedores serão usados nos econúcleos e nas ações do programa “Educar para uma Cidade Sustentável”, realizado nas escolas da rede municipal de ensino. Os trabalhos devem seguir a identidade visual da Turma do Mangue e Tal, utilizada pela Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente (SDSMA) em suas ações educativas. A história ou a aventura do jogo será ambientada no Recife, de preferência usando cenários conhecidos. Das 14h às 16h, os jogos vencedores das duas edições anteriores serão apresentados no mesmo local.

Durante o lançamento, haverá também demonstração de experiências digitais, como o Playbook da Turma Mangue e Tal, um livro interativo com jogos digitais em tablets, que combina jogos, vídeos, leitura e conscientização ambiental; o ecoRECicle, aplicativo que indica os 12 pontos de coleta de lixo eletroeletrônico no Recife e aponta no mapa onde levar os resíduos que a Emlurb ainda não recebe, como medicamentos, lâmpadas, pneus, pilhas e baterias; e o passeio virtual, com óculos rift, ao projeto do Parque Capibaribe.

Entre os dias 30 de novembro e 2 de dezembro, o hall da Softex, na rua Domingos José Martins, receberá, das 9h às 17h, esquetes teatrais e oficinas desenvolvidas pelos arte educadores do programa de educação ambiental da SDSMA. Também no dia 30, o fotógrafo Chico Barros ministra, a partir das 9h, na sede do Porto Digital, oficina para os alunos da Escola Profissionalizante anexa ao Sindicato dos Tecelões, que funciona na rua do Bom Jesus.

No mesmo dia, o Portomídia (rua do Apolo, 181) abrigará oficina de criação de blogs, das 9h às 16h. E na sexta (1), a partir das 14h30, haverá rodas de diálogo na sede do InCiti (rua do Bom Jesus, 191), relacionando as mudanças climáticas a temas como o rio Capibaribe, a Internet das Coisas e a Cultura Geek.

HACKER CIDADÃO

Os programadores interessados em aliar tecnologia a serviço da população já podem começar as esquentar as ideias. A Prefeitura do Recife, por meio da Empresa Municipal de Informática (Emprel), realiza, dentro da programação do REC´n´Play, o Hacker Cidadão 5.0. A maratona de programação acontece entre os dias 1 e 3 de dezembro, no Portomídia, bairro do Recife.

Os desafios foram lançados pelas secretarias municipais da Mulher e de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente. Para se inscrever, basta realizar o cadastro individual ou em grupo através do site http://hackercidadao.com.br/. Ao todo, são disponibilizadas 60 vagas (por ordem de cadastro) até o dia 30 de novembro. Os grupos podem ser de três a cinco pessoas. É preciso aguardar a confirmação da inscrição.

Os participantes poderão utilizar os dados do Portal de Dados Abertos da Prefeitura do Recife (http://dados.recife.pe.gov.br/) para criar soluções para a cidade. Abordando o tema “Espaço Urbano Seguro para as Mulheres”, a Secretaria da Mulher propõe que os participantes desenvolvam soluções inovadoras para promover espaços seguros nas cidades para as recifenses. Os projetos podem explorar assuntos como mobilidade urbana, planejamento urbano, saneamento, iluminação pública e prevenção à violência urbana e combate ao assédio.

“Mudanças climáticas” é o desafio da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente. Neste tema, os programadores poderão explorar os impactos das mudanças climáticas no Recife (nível dos rios e mar, emissão de carbono, qualidade da água dos rios, temperatura urbana, calor, situação energética), bem como as possíveis soluções para o espaço urbano (transporte, diminuição da emissão de gases de efeito estufa, verde urbano e drenagem).

A partir das ideias apresentadas no site do concurso, as equipes terão que desenvolver de aplicativos mobile para Android e/ou IOS. Os participantes poderão, além do exigido acima, utilizar uma abordagem de Internet das Coisas, através de protótipos de dispositivos inteligentes conectados, aplicativos ou software embarcado que processem dados destes dispositivos. A competição acontecerá durante o REC´n´Play, no Portomídia, na rua do Apolo 181, durante os três dias da maratona. A abertura do evento será às 18h, no dia 1 de dezembro.

Para participar, os interessados devem acessar o regulamento completo e fazer o cadastro no site da competição (http://hackercidadao.com.br/). Os primeiros colocados de cada temática receberão R$ 2 mil em dinheiro. Como parte da premiação, a Emprel oferecerá um programa de apoio com especialistas na área de informática para cada projeto vencedor. Durante dois meses (após a entrega da primeira versão), os vencedores poderão evoluir os seus projetos e ganharão uma bolsa de incentivo de R$ 4 mil.

EDUCAÇÃO

A Secretaria de Educação do Recife preparou uma programação intensa para o REC´n’Play. Na quinta (30), no Paço Alfândega, das 14h às 17h, haverá uma palestra sobre aplicativos acessíveis para tablets e smartphones, além de apresentação dos protótipos de Bengala Eletrônica e cadeira de rodas para escadas. Os projetos foram concebidos e desenvolvidos por estudantes da Escola Municipal Olindina Monteiro, em Dois Unidos.

A Bengala Inteligente Eletrônica (Beniel), feita de peças de encaixe e material reciclado, tem como objetivo ajudar o deficiente visual a caminhar com segurança pelas ruas. A bengala funciona a partir de dois sensores que ajudam o cego a detectar obstáculos e evitar acidentes. Já o protótipo da cadeiras de rodas feita com peças de LEGO é projetado para que tenha capacidade de subir degraus. Ainda no Paço, a partir das 8h, acontecerá uma oficina de Robótica de Encaixe, com programação e montagem e Exposição de Robótica, no pátio de eventos, com apresentação e demonstração dos animaloides até às 17h.

Na sexta-feira (1 de dezembro), as atividades da Secretaria de Educação se concentram no Paço do Frevo. No local, professores da rede municipal de ensino irão promover oficina gratuita de Audiolivros, que vai contemplar produção e descrição de obras literárias, rádio novelas, e entre outros. No total, oito professores estão envolvidos nas atividades.

CULTURA

A Secretaria de Cultura do Recife vai promover três mesas de discussão sobre a relação da cultura com a inovação e vice-versa. As conversas, protagonizadas por profissionais das mais diversas linguagens e plataformas artísticas, terão como objetivo discutir e refletir sobre alternativas e possibilidades criativas e tecnológicas de produção artística e inserção dos profissionais no mercado de literatura, das artes cênicas e das muitas manifestações artísticas que dançam, cantam e são o frevo.

A primeira roda de diálogo promovida pela Secretaria de Cultura será realizada no dia 30, no Centro Cultural Correios, das 14h às 16h, com o tema “Cadeia criativa e produtiva do livro”. Com mediação de Heloísa Arcoverde (assessora de literatura da Secretaria de Cultura), a mesa reunirá os especialistas Wellington Melo (escritor e professor universitário), Cida Pedrosa (advogada, escritora, poetiza e secretária da Mulher do Recife), Fred Caju (escritor, editor, artesão de livro e fundador da editora Castanha Mecânica) e Phillipe Wolney (poeta contemporâneo vencedor do 4º Prêmio Pernambuco de Literatura).

No mesmo dia 30, das 16h às 18h, no Teatro Apolo, outra mesa discutirá o mercado contemporâneo do artista cênico, com mediação de Williams Santana (gerente geral de Gestão Cultural da Secretaria de Cultura do Recife, artista cênico e mestre em cultura e sociedade) e participação de Júnior Barros (ator, transformista, especialista em gestão empresarial e marketing e coaching), Anderson Gomes (quadrilheiro, figurinista, cenógrafo e carnavalesco), Maria Paula Costa Rego (bailarina, coreógrafa e professora de dança) e Alexsandro Silva (palhaço e especialista em literatura brasileira).

No dia 3 de dezembro, a discussão terá como tema “O frevo e suas conexões, intercâmbios e tecnologias”. A roda de diálogo será no Paço do Frevo, reduto erguido pela gestão municipal para o ritmo considerado patrimônio imaterial da humanidade, das 14h30 às 16h30. A mediação será de Carmem Lélis (historiadora, pesquisadora das culturas populares nordestinas e assessora da Secretaria de Cultura do Recife), com participação de Otávio Bastos (bailarino, coreógrafo e pesquisador), Helder Vasconcelos (multiartista) e Cid Cavalcanti (arte-educador, figurinista e carnavalesco).

TURISMO

A Secretaria de Turismo, Esportes e Lazer do Recife vai promover duas atividades no REC’n’Play. No dia 1 de dezembro, o tema “Turismo Criativo” será debatido em um painel com a Rede Nacional de Turismo Criativo (Recria) e o Espaço Bora. A ideia é promover um bate papo sobre o assunto, que tem sido amplamente debatido nas principais instituições de ensino do mundo. O turismo criativo prevê que o visitante interaja com os atrativos, tendo assim uma experiência diferenciada no destino.

Os participantes poderão dar suas sugestões de como o Recife pode ofertar aos turistas esse tipo de experiência. Irão participar o gestor do projeto Olha! Recife da Seturel, Rafael Araújo, e os fundadores do Recria, Larissa Almeida, Karina Zapata e João Paulo Silva, além de Eduardo Amorim do Espaço Bora. O evento acontece às 16h, no Apolo Beer Café.

Já nos dias 1 e 2 de dezembro, uma atividade promete ajudar os participantes a ter uma experiência offline diferenciada. A Associação Pernambucana de Tiro com Arco vai montar uma estrutura completa, ao lado do Portomídia, para oferecer aos participantes a oportunidade de conhecer melhor o esporte olímpico. A atleta Criz Rocha e os instrutores da Associação estarão no local para receber os interessados, que poderão praticar o esporte, das 14h às 17h.

DIREITOS HUMANOS

A Secretaria de Desenvolvimento Social, Juventude, Políticas sobre Drogas e Direitos Humanos (SDSJPDDH) da Prefeitura do Recife realizará duas atividades na programação do REC´n´Play. Uma delas é um workshop sobre WhatsApp para pessoas idosas, na sexta-feira (1º), das 9h às 12h e das 14h às 17h. A ação promovida pela Gerência da Pessoa Idosa do Recife é uma extensão do “Projeto Navegar é Preciso”, que promove aulas de informática para pessoas idosas. O foco será o uso do celular e do aplicativo de mensagens.

A outra atividade da SDSJPDDH no REC’n’Play é a palestra “Do brincar que cala ao brincar que fala”, promovida pela Gerência da Criança e do Adolescente do Recife, também na sexta-feira (1°). Das 9h às 12h, no Centro Cultural dos Correios, no Bairro do Recife, Alexandre Nápoles, que é gerente da Criança e do Adolescente do Recife, e João Villacorta, coordenador do Centro de Referência para o Cuidado de Crianças, Adolescentes e Suas Famílias em Situação de Violência (Cercca), da Policlínica Lessa de Andrade, vão falar sobre a importância da interação das crianças com os pais e responsáveis durante as brincadeiras para o fortalecimento de vínculos familiares.

MULHER

A Secretaria da Mulher do Recife participa com um estande no hall da Softex, onde será distribuído material informativo sobre a campanha dos 16 dias de ativismo pelo fim da violência contra a mulher. Na programação ainda constam a divulgação do curso de Educação à Distância sobre gênero promovido pela pasta municipal e o anúncio dos vencedores do concurso de jogos digitais do programa Maria da Penha vai à Escola, no dia 3 de dezembro, às 16h, no shopping paço Alfândega.

Drones
Torre Malakoff ganha programação especial sobre drones durante o REC’n’Play

A Dronak, empresa espanhola, com sede em Bilbao, que combina drones, tecnologia, treinamento e pesquisa de desenvolvimento para inovação (P+D+I) vai fazer da Torre Malakoff o ponto de encontro de quem quer saber mais sobre as aeronaves não tripuladas.

Fundada pelos executivos Fabia Silva (C.E.O), Kayus Almeida, Ricardo Rueda e Alberto Rivera, o objetivo desde o início foi criar um projeto pioneiro, explorando os novos modelos de negócios que podem ser gerados em torno dos drones.

“As aeronaves não tripuladas, tecnicamente chamadas RPAS, não são um fim em si mesmo, mas um meio para aperfeiçoar muitas áreas de trabalho: universo audiovisual, agricultura, salvamento, lazer e milhares de novos usos que ainda não foram descobertos em muitos setores”, afirma a CEO da Dronak, Fabia Silva.

Os primeiros passos de Dronak foram como operador e depois estendidos à formação regulada, com o curso oficial para pilotos de drones. Na área de P + D + I, a empresa está desenvolvendo projetos para os setores como segurança, smart cities e o meio ambiente em conjunto com outras empresas do Estado Pais Basco, no norte da Espanha e o Cluster Ambiental da Aclima. Segundo a CEO, tudo isso é o resultado de um processo contínuo de pesquisa, desenvolvimento, inovação e criatividade dentro de nossa equipe. “Também estamos muito atentos às alianças estratégicas que possibilitem parcerias não só com outras empresas de drones, mas com outros setores como o audiovisual, educação, segurança, engenharia, agricultura de precisão” comenta a executiva.

Devido ao seu rápido crescimento em um setor tão competitivo e atual, a Dronak já recebeu três prêmios em apenas dois anos desde a sua fundação, incluindo o Prêmio Nacional El Suplemento 2017 na categoria Novas Tecnologias e o mais recente “Estrela Dourada” em reconhecimento ao seu compromisso com a excelência empresarial. Além de pensar no presente, a Dronak está muito entusiasmada com o futuro em curto prazo, na expansão e diversificação de seus serviços e produtos. Para a Fabia, a empresa se diferencia por ser a única que tem um plano estratégico baseado nas diferentes áreas especializadas e projetos paralelos que se reúnem no mesmo setor, agregando valor ao tecido industrial relacionados aos drones.

Atualmente, a Dronak dispõe de uma equipe de profissionais multidisciplinares, entre executivos, engenheiros, designers e técnicos especializados em drones, que atuam no cenário internacional, especialmente nos mercados da Espanha e Brasil.

Na Dronak, além do desenvolvimento tecnológico, a ideia é criar uma marca com valores sólidos, dando importância às pessoas dentro da organização. Também na área de Responsabilidade Social, a empresa inclui ações cidadãs como treinamentos gratuitos de conscientização sobre o uso adequado de drones para crianças e jovens em centros educacionais. “É uma nova tecnologia e temos que fazer reconhecer o nosso papel na sociedade, por este motivo é que as nossas ações sociais ganharam importância desde o nossa criação.”, explica a CEO.

Entre as últimas novidades, a Dronak criou o DNK X8, um drone com capacidade de carga capaz de levantar 40 kg, preparado para os setores audiovisuais, cinema, publicidade e engenharia, totalmente desenvolvido pela Dronak, com capacidade para carregar 40 kg, sendo um dos pioneiros na área de uso de drones comerciais.

Em 2018, será inaugurado o primeiro escritório no Brasil, em Recife, com atuação nas áreas de formação, segurança, operação de pilotagem, engenharia, entre outras.

A programação completa está no site e nas redes sociais:

recnplay.pe

facebook.com/recnplayfestival/

https://www.instagram.com/recnplayfestival/
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